Era uma vez um lugar encantado, onde a magia brotava dos sorrisos e a alegria coloria cada cantinho. Ali, as preocupações eram insignificantes e o tempo parecia dançar em um ritmo diferente. Esse lugar mágico era o coração de uma criança.

Ser criança era uma dádiva que poucos valorizavam plenamente. Era um universo paralelo, onde a imaginação voava sem limites, e a inocência iluminava até os dias mais nublados. Era um tempo em que as brincadeiras eram repletas de aventuras e descobertas, onde o mundo era um grande palco e cada passo era uma nova oportunidade de ser herói, princesa ou explorador.

As crianças eram artistas da vida, pintando quadros coloridos com seus lápis de cor, escrevendo histórias fantásticas com suas palavras e criando castelos de areia em praias imaginárias. Elas tinham a capacidade de transformar caixas de papelão em navios piratas, cobertores em tendas mágicas e pequenos momentos em memórias eternas.

A mente de uma criança era um livro aberto, ávida por conhecimento e curiosidade. Cada pergunta era uma busca por respostas e cada resposta era um convite para novas perguntas. Elas exploravam o mundo com olhos curiosos, encontrando maravilhas nas coisas mais simples e despertando a admiração daqueles que as cercavam.

Naquele universo infantil, as amizades eram seladas em pactos secretos e os abraços eram a cura para qualquer tristeza. As crianças compartilhavam risadas contagiantes e brincadeiras que transcendiam as barreiras do tempo e do espaço. Elas ensinavam uns aos outros o verdadeiro significado da lealdade, da generosidade e do companheirismo.

No mundo das crianças, não havia medo do fracasso, pois cada tropeço era apenas mais um motivo para se levantar e tentar novamente. Elas eram feitas de resiliência e coragem, sempre prontas para enfrentar novos desafios. O futuro era uma tela em branco, cheia de possibilidades infinitas, e elas se aventuravam sem medo de errar.

Mas, como todas as histórias, o tempo também chegava àquele lugar encantado. As crianças cresciam, os sonhos ganhavam outros contornos e a realidade se misturava à fantasia. Ainda assim, a essência daquela criança permanecia viva dentro de cada coração adulto, lembrando-os da importância de manter a chama da criança acesa.

Porque, no fundo, ser criança era mais do que uma fase da vida. Era um estado de espírito, uma forma de enxergar o mundo com olhos brilhantes e coração aberto. Era um lembrete constante de que, mesmo nos dias mais difíceis, a esperança, a imaginação e a alegria poderiam ser encontradas se nos permitíssemos resgatar a magia de ser criança.

Fonte: k-family - A Magia de Ser Criança.

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Casa de Umbanda Pai João de Aruanda.

Aqui o Amor Faz a Sua Morada.