A Quimbanda tem as suas raízes na mitologia Bantu e sempre esteve presente na Umbanda, desde a sua anunciação através do Caboclo da Sete Encruzilhadas.

A Quimbanda é a faixa vibratória na qual atuam os Exus e as Pombagiras, responsáveis por salvaguardar as Casas de Umbanda, as pessoas, atuando como guardiães e protetores.

Os Exus e as Pombagiras atuam diretamente no resgate de Espíritos que se encontram nos mais profundos níveis energéticos, trazendo-os novamente até o caminho da Luz.

Sendo trabalhadas paralelamente, a Umbanda e a Quimbanda formam o equilíbrio energético de um Terreiro; é como se fossem os polos positivo e negativo que fecham o circuito ´para que uma lâmpada funcione.

Lembro-me bem do dia que o Pai Maneco deu esse exemplo: ele apontou para a lâmpada e perguntou: “é esse o resultado do positivo junto do negativo?” ou seja, o resultado é a LUZ!  Assim, ao unirmos os polos positivo da Umbanda com o negativo da Quimbanda, também temos a LUZ que encaminha os Espíritos ao crescimento e à evolução.

Vale muito atentar que ‘negativo’ não significa ‘mau’ e nem ‘diabólico’; negativo é apenas um polo que está contrário ao positivo, assim como a noite está para o dia, como a tristeza está para a alegria, como a morte está para a vida, pois vivemos em um mundo dualista.

Assim, jamais devemos confundir a Quimbanda praticada nos Terreiros de Umbanda, com rituais malígnos praticados por aí afora.